Governo haitiano enterra 7 mil em vala coletiva
Sérgio Dutti/Agência Estado
Por Edimon Teixeira
Nelson Jobim, ministro da Defesa brasileiro, que retornou do Hati na madrugada desta sexta feira; afirmou a um repórter da rede globo que é um eufemismo (uma maneira de suavizar a expressão) falar em sobreviventes no momento, e que o número de mortos chegaria a 18.
O ministro declarou ainda que o número dois da Missão de Paz das Nações Unidas no Haiti (Minustah, na sigla em inglês), o brasileiro Luiz Carlos da Costa está morto, embora não tenha sido encontrado ainda seu corpo.
Jobim afirmou também que os quatro militares tidos como desaparecidos estão mortos. Comunicado do Comando do Exército informa que as vitima se encontravam no hotel Cristopher na hora tremor e que foram soterradas pelos escombros
Os militares foram identificados como João Eliseu Souza Zanin (coronel); Marcus Vinicius Macedo Cysneiros (tenente coronel); Francisco Adolfo Vianna Martins Filho (major); Márcio Guimarães Martins (major).
Enterro coletivo
O governo do Haiti enterrou nesta quinta-feira (4), em uma vala comum, cerca de 7.000 pessoas mortas no terremoto de terça-feira no Haiti, disse o presidente haitiano, René Préval.
"Já enterramos 7.000 em uma vala comum", disse Préval a repórteres no aeroporto, enquanto acompanhava o presidente dominicano Leonel Fernández, o primeiro chefe de Estado a visitar o Haiti depois do devastador terremoto.
Fernández disse que uma das coisas mais importantes que o Haiti precisava era ajuda para enterrar seus mortos. Conforme estimativa da Cruz Vermelha, o total de pessoas mortas pelo terremoto deverá ficar entre 45 mil e 50 mil, além de mais de 3 milhões de desabrigados.
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