quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Ação conjunta da GCM termina em prisão de traficante no Jardim São Judas Tadeu

Drogas eram consumidas no interior da casa noturna “fênix”; adolescentes freqüentam o estabelecimento

Foto/Luis Marcelo Borgatto



















Por Edimon Teixeira

Integrantes da Guarda Civil Municipal (GCM) de Taboão da Serra detiveram em flagrante delito por tráfico de entorpecentes, neste ultimo sábado, 22/08, na Avenida Javan Lessa Pinheiro, no Jardim São Judas Tadeu, o ajudante Rafael Filipe Pereira dos Santos, 18 anos. Os GCM’s Roberto e Pinheiro deram o flagrante, sob o comando do Supervisor GCM Borgatto.

A “Operação Fecha Bar”, que a GCM faz em conjunto com a fiscalização municipal aos finais de semana, em bares e casas noturnas do município, têm como objetivo verificar se estes estabelecimentos respeitam a legislação vigente e se têm autorização para funcionamento.

Este final de semana a operação contou também com a participação de agentes do conselho tutelar do município. A intenção é identificar e punir donos de estabelecimentos que permitam a entrada de menores e/ou onde estes possam eventualmente fazer uso de substâncias ilícitas.

Os GCM’s Roberto e Pinheiro faziam patrulhamento pelo local quando avistaram dois indivíduos em atitude suspeita e os abordaram. Encontraram com Tiago Rodrigues Silva, 19 anos, duas cápsulas com substância confirmada posteriormente ser cocaína. O cobrador declarou ser viciado há um ano, e que se dirigia às proximidades da boate para comprar drogas.

Tiago afirmou que pagou R$ 10 pela substância em seu poder. De acordo com boletim de ocorrência registrado no 1º DP, Tiago é dado como desaparecido desde junho de 2009. Suspeito foi liberado depois de prestar esclarecimentos.

Já com o ajudante, Rafael Filipe, foram encontradas 16 cápsulas com cocaína, R$ 20 em cédulas, um invólucro com cerca de dois gramas de maconha e um celular utilizado para encomenda de drogas. As substâncias foram submetidas à perícia técnica para sua identificação.

No interior do estabelecimento, cerca de 200 pessoas, dentre homens, mulheres e adolescentes. Lá foram apreendidos 44 frascos cheios de “lança perfume”, 25 frascos vazios, ainda, 14 cápsulas plásticas vazias, com vestígios de drogas.

De acordo com um representante do Conselho Tutelar, que não quis se identificar com medo de represália, os adolescentes flagrados no interior do estabelecimento faziam uso de bebidas alcoólicas e possivelmente outros tipos de drogas.

Os suspeitos foram encaminhados ao 1º DP, juntamente com o material apreendido e o dono do estabelecimento, Raimundo da Silva, para prestarem esclarecimentos. Em depoimento, o dono da “fênix” diz ser vítima e que os freqüentadores burlam a revista na entrada. Depôs como testemunha de Raimundo Silva o segurança do estabelecimento, Djalma Ribeiro da Silva, 38.

Depois de detido o suspeito Rafael Filipe, e feita a apreensão do celular dele, cúmplices tentaram, por meio de ligações, reaverem a liberdade do indiciado. Os GCM’s atenderam a quatro ligações no aparelho. Duas delas de “clientes” fazendo encomenda de drogas. Todas as ligações foram atendidas no “viva-voz”.

Na terceira ligação, quando soube da prisão do ajudante, o interlocutor ofereceu a quantia de R$ 5 mil em troca da liberdade do suspeito. Em nova ligação, o indivíduo afirmou que não possuía a referida quantia, mas que estava disposto a pagar R$ 2 mil, a ser entregue em local combinado.

Os GCM’s pretendiam dar um flagrante de corrupção ativa. O interlocutor não compareceu ao encontro. Rafael esteve detido no 1º DP até a manhã desta terça feira (25) quando fora transferido ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Itapecerica da Serra. Pena para o crime pode variar de 05 a 15 anos (reclusão) e pagamento de R$ 1.500,00 dias-multa, de acordo com o Código Penal Brasileiro.

Ação conjunta

As operações em conjunto da GCM com demais secretarias têm dado bons resultados. Na última ação, feita em parceria com agentes da Vigilância Sanitária do município, integrantes da GCM fizeram a apreensão de 432 unidades de produtos farmacêuticos vendidos sem registro no Ministério da Saúde a céu aberto.

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